sexta-feira, 6 de junho de 2008

No vão do vento vai o véu da vulva.
E vem. E volta. Violando num vôo
Veloz, vilão. Vendaval navegável
À vela. Vale vê-la, a vil: a vulva.

Felina válvula. Volúvel flama.
A flor violenta, violina, violácea.
Vago vermelho no vale da fêmea:
O véu da vulva vem num vôo e volta.

3 comentários:

Sebastião Edson Macedo disse...

delicioso cio
ao lícido dedo do sol

sói assim a língua ser linho
donde se desce despido e se pisa
lírico o espinho sem dor

e se dou os lábios a isso
é que sei dois ismos adoçar

j disse...

maravilha. esse eu já conhecia. admiro muito esse polimento que vc dá no pensamento. escolher o som, a forma, o ritmo, lapidando, esculpindo. tu é foda, cara.

time encorpando, vamo que vamo, galera.

botá pá fudê!

Mel Audi disse...

esteja benvindíssimo.

agora a deslumbrância ficou agressiva !