terça-feira, 10 de junho de 2008

do resto

a estúpida simplicidade das roupas de cama depois

do sol sobre o cesto
do alpendre prazer em viver a casa
boquiaberta para a dissipação
do resto
do mundo sustentado à beira de cada longe e ruído

a rua que aqui vai dar numa folhinha amarela lábios

hão de plantar um sono
hão de guardar os batentes do amor
justo sob a firme luminosidade
das ilhas
que desaparecem em algum lugar nos pensamentos

Um comentário:

j disse...

incrível como a gente tem a capacidade de fazer uma coisa tão superficial, que os outros descartam com tal desdém, os tijolos onde alicerçamos nosso todo. é difícil acreditar que nós estávamos enganados, porque de fato não estávamos. somos sólidos. os outros é que são frágeis demais e se enganam tijolos.