como criança sou acolhida
pela minha própria
pureza.
Alma gélida
vida insone.
Não apenas de tuas delongas
fez-se o carma.
É essa cruzada de fogo
esse meu esperar no teu devir
essa persona-infância em que
encontro a mim
ambiciando tatear tuas sombras
e afetos.
É o olho de mim,
contundente.
Escorre feito magma
coisa grande demais.
Castelo de areia
Não vou caber nesse timbre
trêmulo da tua voz
Fico neste mesmo lugar
- pertencendo-ser-sendo !
Percebas que enquanto
gente, sou
pivete:
a mulher é toda poesia de sê-lo.
São jogos agigantados de
passos fáceis.
Difícil é tua mão em
mim
e o quanto quero todas
as proporções.
Que aceites de mim o
muito que poder ser
teu, no momento
que quiseres.
Eu, enquanto criança
poderia fazer-te feliz.
Porém, não sei
meu bem, não sei mais
brincar e sinto
sinto o tempo todo.
Um comentário:
fiz o poema seguinte pensando nesse.
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