se isso fosse amor de verdade, se não quisesse apenas o torpor de minha dúvida... sim, porque minhas águas límpidas sabem trovoadas como poucos poetas. para que meu rompimento comigo mesma, com o projeto do filho que tenho e dos que ainda terei? por que meus pactos de fé poderiam ser dissolvidos assim e apenas, sem mais nada, somente um sorriso, um amor de verbo, uma análise da superfície? e por que, também, tão certa que estou disso tudo, não fico em paz?
não é tão simples. não é tão simples, e o deixar-me fluir pode ser que me preencha em momentos. assim como em momento me preencheste tempestade. o xis é que os momentos de prazer e liberdade, tive, sim, ao teu lado. e os momentos que me encaminham ao que almejo ser/ ter, são todos aqui.
sábado, 10 de maio de 2008
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7 comentários:
que reflexão linda! poxa, melhor dos teus textos aqui. um escalonamento, um crescente que não pode ser rompido.
beijos do irmão da mel.
não dá pra romper emoção, né. é tudo muito grande, imenso, apesar de não ter lógica nenhuma na seqüência dos fatos...
obrigada! beijos
ah, com isso eu já não concordo. penso sim que emoções podem ser cortadas pela metade, mesmo no seu auge. aí são diversos os motivos. na literatura é mais forte ainda esse domínio.
por esse aspecto sim, claro... isso até gera o bom texto, na verdade. acho que quis dizer que não dá pra romper esse escalonamento crescente das emoções.
discordo ainda! haha
espero não ficar chato isso de tanto discordar... seria colocar uma enorme frustração, por exemplo, num personagem,fazê-lo crer, através da literatura, que está dotado, pleno de emoções, para romper com ele, para destruí-lo. seria um personagem soterrado. seria bonito e você teria o rompimento dessa escala.
nossa, é verdade... hahaha
vc escreve tb?
porque minha escrita meio que vem antes desses questionamentos todos. acho interessante a maneira como vc me leu. eu não me leio assim, e achei sua leitura mais "rica" que a minha.
bjs
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