impulsiva é a minha pica. eu pensei muito antes. éramos amigos, não lembra? e quanto não durou aquele momento dentro de mim, e quanto não pesei antes e durante e logo depois e agora. acho tudo um grande absurdo, mais uma de minhas opções estúpidas - só pode, já que estou sendo tratada como impulsiva. só pode ser que um merda esteja justamente se dando à descarga depois de mais um de meus correntes partos... pois sim, muito apego por coisa vã.
os orientais entendem a música sob outros prismas. gosto porque, da primeira vez que ouvi, certos estigmas da composição musical em mim impregnados simplesmente desabaram. e eu ficava tonta tentando apanhá-los pelo chão, tão jovem ainda!, eles pulavam me enfeitiçando, me instigando. percebi que meus instintos-estigmas de proteção eram vãos e me deixei levar. nesse dia, foram doze horas de uma musicalidade justa e serena. doze horas de respiração alternada, de temperatura controlada, solas frias, olhar opaco, garganta seca e um copo d'água. foi, sim, em mim experiência única, mas não posso querer infringir o outro. não posso querer dar rótulos ao outro, e achar que com isso sei o que o outro pensa. cacete! pudera saber isso! pudera saber e manipular e tornar de meu grado! mas ninguém sabe.
*** esse blog tá catastrófico. saiam de perto das janelas.
terça-feira, 27 de maio de 2008
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