quarta-feira, 7 de maio de 2008
ao mesmo tempo que acho isso tudo o máximo, acho tudo isso muito ridículo. feito gente que usa os exemplos dos livros e nada mais. feito gente emblemática que se enaltece, se distancia, e por isso se torna melhor e mais forte. gente que escalona as coisas como se as coisas não fossem as coisas que são, como se fossem apenas coisas. a definição disso ou daquilo às vezes gera sensação de conforto. mas como não só de conforto se pode viver, não só de sensação se pode viver, porra! olhar mais para as coisas e vê-las como realmente são pode resolver as coisas. não que as coisas precisem ser resolvidas, porque, em essência, nem tudo precisa de solução. mas tem coisa que precisa, tem coisa que se não olhada a fundo, se não sentida a fundo pode até enlouquecer. não que a solução e a loucura também não possam ser outras coisas que precisam ser vistas individualmente. Porque às vezes precisam. às vezes, por exemplo, preciso escrever um soneto, outras vezes uma página de diário, noutras as letras me enojam. tem coisa que se explica, coisa de que nem se fala. e como saber se vale a pena? como definir se valer a pena é o que se quer? como optar por fazer simplesmente o que se quer? e o que é o querer, ainda, para que o defina? mas por que tanta definição? não seria melhor estar alheio, e quanto mais alheio mais surpreender(-se)?
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