sábado, 10 de maio de 2008
muito longe de estar em paz, navego meus peixes em águas mansas de serenidade e nostalgia. importa-me que sejam mansas, apenas, como a pluma que vai ao vento, e não quando o vento é tanto que agita as águas. a adrenalina do bagunçar das águas do alto mar cambaleante como prancha de surf, cambaleantes como ratos a caminhar em cordas bambas estendidas pelo infinito e para o infinito, cambaleante como o pilar erguido de minha sanidade entristecida e exagerada, cambaleante como a estrada turva da chuva que faz dentro e fora desse carro, eu sigo, aqui dentro eu sigo, mas por fora fico em paz. eu preciso disso, sem medida me faço um tanto maior, ferida por anzóis, embolada em fios de náilom, sim, porém jorrada sangue fora.
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