domingo, 11 de maio de 2008
como se quisesse parar o curso do silêncio, disparo meu verbo quente por outra boca adentro, me deparo com o raciocínio díspar de meus pares, e me percebo ímpar. e de tanta ação, tenho dor-de-cabeça. ela emagrece eu engordo. por trás da cortina que balança suave ao vento, espreita aquele mesmo pássaro, como se não sentisse o frio nem pudesse cantar. aqui de dentro faz ainda mais frio, tanto frio que estou sólido. estou e ela me aquece o peito, me abre as pernas onde o jato me borrifa em partes para dentro, em parte ainda fora, me guardo murcho para dentro das calças e das carapuças. não fosse o horário acordava Délia a me fazer um café. talvez um chá, que acalma os nervos e aquece. um chá com mel adoçado.
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Um comentário:
é esse usar-se, esse querer-se, esse buscar-se, são todas essas coisas, a dor-de-cabeça, o pc desligando sozinho. mel adoça, mas lambuza.
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