segunda-feira, 28 de abril de 2008

escutava leãozinho e bebia um vinho enquanto esperava. não agüentava mais a demora. não via a hora da chuva não interromper mais os abraços. nem do pôr-do-sol queimar os olhos e a pele. preferia que os vinhos fossem tintos e secos, e que as músicas fossem tímidas e suaves. chegando à gênese, gente que gosta de vinho escuta e cede-se ao leito. se rubro, não recorre ao cigarro. a fumaça que se erva é de outro prumo. que me vai de pessoal nessa embromada embrionária? em leito escorre sábia aspereza, adormecida desejada reprimida uniforme.

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